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1.
Rev. bras. educ. méd ; 47(3): e106, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514984

ABSTRACT

Resumo: Introdução: No mundo todo, a violência sexual é um evento prevalente contra mulheres estudantes de Medicina. A exposição ao toque, o contato físico e as incitações sexuais inoportunas podem ocorrer em vários ambientes da educação e da prática médica. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a violência sexual contra mulheres estudantes em escolas médicas. Método: Trata-se de estudo transversal realizado com 211 alunas de oito escolas médicas do Piauí, entrevistadas entre maio e novembro de 2021. Utilizou-se questionário on-line com perguntas sobre características sociodemográficas, informações da instituição e do curso, e aspectos relacionados à violência sexual no âmbito universitário. Realizou-se análise multivariada por regressão logística múltipla, com cálculo de odds ratios ajustadas (ORaj) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultado: Mais da metade (55%) das estudantes relatou algum tipo de violência sexual durante o curso de Medicina, mais frequentemente como evento único (69,3%). Comentários sexistas ou sexualmente degradantes (87,8%), ocorridos em ambientes de prática (55,3%), no primeiro e segundo anos do curso (65,8%) e em disciplinas do ciclo básico (63,0%) foram mais frequentes. O perfil majoritário dos agressores é representado por homens (99,0%), com mais de 40 anos (60,4%) e professores (59,3%). A violência sexual resultou em sofrimento emocional (47,3%) e queda da produtividade/qualidade do estudo (25%), porém a maioria não realizou denúncia (92,9%). Houve maior chance de violência sexual contra estudantes que se autodeclararam bissexuais (ORaj =3,87; IC95% 1,20-12,48) e de instituições de ensino públicas (ORaj = 3,12; IC95% 1,67-5,82). Conclusão: A prevalência de violência sexual durante o ensino médico foi elevada, revelada principalmente sob a forma de assédio sexual. Orientação sexual e características da instituição de ensino se associaram com a violência sexual. Os achados estimulam ações para prevenir e mitigar essa grave questão durante o ensino médico.


Abstract: Introduction: Sexual violence is a prevalent event against female medical students around the world. Exposure to touch, physical contact, and unwelcome sexual incitements can occur in a variety of educational and medical practice settings. Objective: To analyze sexual violence against female students in medical schools. Method: Cross-sectional study with 211 students from 8 medical schools in Piauí, interviewed between May and November 2021. An online questionnaire was used with questions about sociodemographic characteristics, information about the institution and the course, and aspects related to sexual violence at the university level. Multivariate analysis was performed using multiple logistic regression, with calculation of adjusted odds ratios (AOR) and 95% confidence intervals (95%CI). Result: More than half (55.0%) of the students reported some type of sexual violence during the medical course, more often as a single event (69.3%). Sexist or sexually degrading comments (87.8%), occurring in practice environments (55.3%), in the 1st and 2nd years of the course (65.8%) and in basic cycle subjects (63.0%) were more frequently. The profile of the majority of aggressors is represented by men (99.0%), over 40 years old (60.4%) and teachers (59.3%). Sexual violence resulted in emotional distress (47.3%) and reduced productivity/quality of study (25%), but the majority failed to report it (92.9%). There was a greater chance of sexual violence against students who self-reported as bisexual (AOR=3.87; 95%CI 1.20-12.48) and at public educational institutions (AOR=3.12; 95%CI 1.67-5.82). Conclusion: The prevalence of sexual violence during medical education was high, mainly revealed in the form of sexual harassment. Sexual orientation and educational institution characteristics were associated with sexual violence. The findings stimulate actions to prevent and mitigate this serious issue during medical education.

2.
Rev. port. enferm. saúde mental ; (27): 140-157, jun. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | BDENF - Nursing | ID: biblio-1389955

ABSTRACT

Resumo Contexto: A adolescência é um período de fragilidade que pode potencializar o surgimento de eventos estressores e crises. Diversos fatores têm sido associados a problemas de saúde mental no adolescente, sendo a família, um eixo fundamental a ser avaliado, pois pode apresentar fatores de proteção e risco para o adolescente. Objetivo: Identificar situações do contexto familiar que ocasionam sofrimento mental em adolescentes. Método: Trata-se de uma revisão integrativa norteada pelas recomendações do modelo PRISMA, realizada nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, com publicações de 2014 a 2019, utilizando os descritores "adolescent", "mental health" e "family relations". Resultados: Foram incluídos 19 estudos, predominando publicações internacionais. As situações do contexto familiar que se associam ao sofrimento mental de adolescentes são o estilo parental, sofrimento mental dos pais, conflito e violência intrafamiliar, abuso de substâncias psicoativas por familiares, divórcio, migração e encarceramento parental. O sofrimento mental dos adolescentes foi evidenciado por uma série de sintomas internalizantes e externalizantes, risco aumentado de automutilação e tentativa de suicídio, além do uso nocivo de substâncias psicoativas. Conclusão: Os resultados obtidos reforçam a vulnerabilidade dos adolescentes ao sofrimento mental e apontam a necessidade de desenvolver intervenções eficazes no enfrentamento desse importante problema de saúde pública além do fortalecimento das redes de apoio aos adolescentes e famílias.


Abstract Context: Adolescence is a period of fragility that can potentiate the emergence of stressful events and crises. Several factors have been associated with mental health problems in adolescents, being the family, a fundamental axis to be evaluated, as it may present protective and risk factors for the adolescent. Objective: To identify situations in the family context that cause mental suffering in adolescents. Method: This is an integrative review guided by the recommendations of the PRISMA model, carried out in the databases PubMed, LILACS and SciELO, with publications from 2014 to 2019, using the descriptors "adolescent", "mental health" and "family relations". Results: 19 studies were included, with predominance of international publications. The situations in the family context that are associated with the mental suffering of adolescents are the parenting style, the parents' mental suffering, conflict and intrafamily violence, abuse of psychoactive substances by family members, divorce, migration and parental incarceration. The adolescents' mental suffering was evidenced by a series of internalizing and externalizing symptoms, an increased risk of self-mutilation and attempted suicide in addition to the harmful use of psychoactive substances. Conclusion: The results obtained reinforce the vulnerability of adolescents to mental suffering and point to the need to develop effective interventions to deal with this important public health problem, in addition to strengthening support networks for adolescents and families.


Resumen Contexto: La adolescencia es un período de fragilidad que puede potenciar el surgimiento de crisis y eventos estresantes. Varios factores se han asociado a los problemas de salud mental en el adolescente, siendo la familia un eje fundamental a evaluar, ya que puede presentar factores protectores y de riesgo para el adolescente. Objetivo: Identificar situaciones en el contexto familiar que provocan sufrimiento mental en adolescentes. Método: Se trata de una revisión integradora guiada por las recomendaciones del modelo PRISMA, realizada en las bases de datos PubMed, LILACS y SciELO, con publicaciones de 2014 a 2019, utilizando los descriptores "adolescente", "salud mental" y "relaciones familiares". Resultados: Se incluyeron 19 estudios, con predominio de publicaciones internacionales. Las situaciones en el contexto familiar que se asocian al sufrimiento mental de los adolescentes son el estilo de crianza, el sufrimiento mental de los padres, el conflicto y la violencia intrafamiliar, el abuso de sustancias psicoactivas por parte de los familiares, el divorcio, la migración y el encarcelamiento de los padres. El sufrimiento mental de los adolescentes se evidenció por una serie de síntomas internalizantes y externalizantes, un mayor riesgo de automutilación e intento de suicidio, además del uso nocivo de sustancias psicoactivas. Conclusión: Los resultados obtenidos refuerzan la vulnerabilidad de los adolescentes al sufrimiento mental y señalan la necesidad de desarrollar intervenciones efectivas para enfrentar este importante problema de salud pública, además de fortalecer las redes de apoyo a adolescentes y familias.

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